Professor Lay: Valorização Artística ou Mercenarismo?

Professor Lay: Valorização Artística ou Mercenarismo?
Professor Lay: Valorização Artística ou Mercenarismo?

Professor Lay Exige 25,000 MT para Participar em Entrevistas

A declaração do artista moçambicano Professor Lay sobre a cobrança de uma taxa de 25.000 MT para conceder entrevistas tem gerado um intenso debate no cenário cultural nacional. A afirmação, divulgada em suas redes sociais, coloca em evidência a complexa relação entre arte, mercado e valorização do trabalho artístico em Moçambique.

A posição de Lay reflete uma crescente tendência entre artistas de reconhecer e exigir o valor comercial de seu trabalho. Afinal, a produção artística envolve tempo, dedicação e investimento, e muitos artistas argumentam que a remuneração é justa e necessária para garantir a sustentabilidade de suas carreiras.

O Debate nas Redes Sociais:

Nas redes sociais, a declaração de Lay dividiu opiniões. De um lado, há quem aplauda a atitude do artista, defendendo que a valorização do trabalho artístico é fundamental para o desenvolvimento da cultura moçambicana. Para esses defensores, a cobrança por entrevistas é uma forma de profissionalizar a área e garantir que os artistas sejam devidamente remunerados por sua visibilidade.

Professor Lay
Professor Lay

Contudo, há quem discorde, especialmente considerando as diferenças regionais no acesso aos meios de comunicação. No norte de Moçambique, onde há poucas emissoras de televisão e rádio, a notícia muitas vezes é veiculada por meio de canais pessoais de blogueiros locais, como Delmax The Maker, Chefe do Grupo, Justino de Namicopo, e Zanildo. Esses influenciadores desempenham um papel crucial na promoção de artistas da região.

Emissoras estatais e algumas privadas também contribuem para a visibilidade desses artistas, o que faz com que muitos questionem se a exigência de Lay é justificada. Além disso, surge a dúvida se ele foi pago para participar dos programas de sucesso nos quais apareceu, como a TTV e a TV Sucesso, na capital. Muitos acreditam que não, o que adiciona uma camada de controvérsia à sua declaração.

Independentemente das opiniões, a exigência de Professor Lay reflecte uma tendência crescente entre artistas que buscam reconhecimento e valorização financeira pelo seu trabalho, abrindo um debate importante sobre o valor da cultura e da arte em Moçambique.

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